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A Federasul, como entidade, defende uma consonância para superar os problemas do Plano de Distanciamento do RS para que possa considerar a proteção à saúde e juntamente a economia. Os encontros foram mediados pelo vice-presidente de Integração da Federasul, Rafael Goelzer e contou com a participação da presidente Simone Leite.

À consideração da Federasul é de que o Plano de Distanciamento Controlado do estado é válido como instrumento de controle, o que se questiona é o método, ou seja, algumas fórmulas precisam ser refeitas para melhorar o resultado, observando o cenário econômico também.

Participante das reuniões promovidas pela Federasul o ex-ministro da Saúde e atual deputado federal, Osmar Terra, defendeu a ineficiência do plano de contingência do estado “o governo fechou tudo e nada adiantou”, e ainda comparou a covid-19 com o surto de H1N1 ressalvando que foram adotadas medidas completamente diferentes. Neste mesmo contexto, o vice-presidente Rafael Goelzer, apresentou dados comparativos de 2019 em relação aos leitos clínicos de UTI na capital gaúcha, ou seja, neste mesmo período em 2019 a taxa de espera por leitos de UTI era de 26 horas/médias, e agora, mesmo com a pandemia, a taxa é de 13 horas/média de espera do paciente.

Ernani Polo, presidente da Assembleia gaúcha também esteve participando das reuniões e deixou claro seu posicionamento contrário as atuais medidas de contingência da pandemia. “Estamos preocupados com as consequências deste fechamento desde março” afirmou.

Por fim, ficou registrado com os presentes o descontentamento em relação ao Programa de Distanciamento do estado e a defesa de modificações no sistema, a ideia de que as normas de restrição e de combate a pandemia no RS deve passar pela triagem dos prefeitos que conhecem a realidade de suas regiões.

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Com informações site oficial FEDERASUL.