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Uma reunião ocorrida na tarde desta sexta-feira, 29 de maio, na Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC) reuniu o secretário de Desenvolvimento, Gian Pedroso; o Presidente e representantes do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro); o Presidente do Sindilojas Erselino Zottis; representante da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL); o comando local da Brigada Militar; o chefe do gabinete do Deputado Federal Ronaldo Nogueira (PTB/RS), Paulo Arsego; o presidente da entidade, Jocélio Cunha e o vice-presidente, Cassiano Vailatti. O objetivo da reunião era acertar e informar a fonte de recursos para a implementação da instalação do sistema de videomonitoramento na cidade.

Conforme Pedroso, a empresa que venceu a licitação para implantar o sistema está retomando o projeto e precisa de um novo mapa dos pontos mais críticos para a segurança em Carazinho, a fim de saber onde devem ser instaladas as câmeras. O capitão Jarbas Bohrer se comprometeu, juntamente com o capitão Juliano Moura, a durante a próxima semana, criar uma comissão que avaliará as estatísticas da criminalidade na cidade, para relatar os pontos estratégicos para o videomonitoramento.

Outra necessidade apresentada por Pedroso durante a reunião é a de uma disponibilidade maior de valores, para que mais câmeras possam ser adquiridas. O projeto total prevê a instalação de 21 câmeras, que demandariam o cabeamento de 30 quilômetros de fibra ótica e custariam 863 mil reais. A secretaria de Desenvolvimento dispõe de 317 mil reais para este fim e a ideia é adequar o número de câmeras a serem instaladas num primeiro momento, a fim de dar início ao processo imediatamente, com os recursos disponíveis.

Segundo o presidente do Consepro, Danilo Dal Zot Flores, o Conselho pode destinar sua verba anual para o videomonitoramento, o que aportaria mais o valor de 230 mil reais ao montante levantado pela secretaria de Desenvolvimento. “Isso não alcança o valor total necessário, mas entendemos que se reduzirmos o perímetro a ser videomonitorado e, por consequência, a extensão da fibra ótica a ser instalada, podemos começar com pelo menos 10 câmeras e aos poucos alcançar o restante”, explica.

Outra ideia levantada durante a reunião seria a da participação privada na aquisição das câmeras, o que prontamente foi rebatido pelas entidades de classe. Arsego foi taxativo ao afirmar que a segurança pública é dever do poder público. “A segurança pública é uma questão de prioridade. O prefeito precisa entender que se os recursos existem, eles precisam ser aplicados naquilo que é mais necessário na cidade. E essa é uma das grandes prioridades de Carazinho”, diz.

Jocélio Cunha, presidente da ACIC falou sobre a importância da reunião, já que o projeto está se tornando realidade. “Esta é uma data importante, pois a partir de hoje damos início efetivo ao novo sistema de videomonitoramento em Carazinho. A comunidade precisa ficar mais segura, é um clamor não só dos nossos associados que buscam proteger seu patrimônio, mas também da sociedade em geral, que tem na segurança pública sua prioridade. Quero também reconhecer aqui o trabalho incansável do secretário de Desenvolvimento que está empenhado para a viabilização deste projeto, bem como do nosso prefeito e demais lideranças”, destaca.

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