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Na tarde desta sexta-feira, 10, a Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC) juntamente com a presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) Região da Produção, Munira Awad promoveram uma reunião com lideranças regionais, para tratar da questão do asfaltamento da BR 153 Transbrasiliana, no trecho entre Passo Fundo e Erechim.  A rodovia é a quarta maior do Brasil e liga a cidade de Marabá (PA) à Aceguá (RS).

Participaram da reunião, o presidente da ACIC, Jocélio Cunha; o presidente do conselho deliberativo da entidade, Milton Schmitz; o diretor da Cotrijal, unidade Carazinho, Luiz Euclides Didomênico Junior; o presidente do Sindicar, Moisés Santos; o presidente do Sindilojas, Erselino Zottis; o secretário de Planejamento, Roberto Klein; o presidente da Câmara de Vereadores, Paulino de Moura e Paulo Arsego, representando o deputado federal Ronaldo de Oliveira (PTB/RS).

Munira explicou que o asfaltamento da BR 153 foi um compromisso firmado quando assumiu a gestão do Corede Produção, no mês de abril deste ano. Segundo ela, em conversa com o reitor da Universidade de Passo Fundo, José Carlos Carles de Souza, a instituição educacional também decidiu apoiar a causa e desde então, vários movimentos já foram feitos na tentativa de conquistar o pleito.

A presidente do Corede Produção também informou que no mapa de tráfego do Brasil, a BR 153 consta como completamente asfaltada há mais de 20 anos. A extensão pleiteada que beneficiaria a região é de 68 quilômetros e é paralela à RS 135. 

O Corede Produção está se inserindo como articulador desse projeto, junto com o Credenor (Conselho Regional de Desenvolvimento do Norte) com o objetivo de fomentar o desenvolvimento das cidades que compreendem o trecho relatado. “Se for pela questão política fica mais difícil, mas o Corede é suprapartidário. É uma opção para escoamento de produção, reduz acidentes, reduz veículos pesados na BR 285, por exemplo”, justifica.

Munira também relata que uma das vantagens de entrar nesse pleito é que não é necessária a desapropriação de nenhuma área no trecho, nem estudo de viabilidade, apenas a pavimentação. “O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já encaminhou o projeto à Brasília, com todas as aprovações locais do Estado. Agora só falta realmente sair do papel”, destaca.

Para o presidente da ACIC, Jocélio Cunha, o movimento é válido porque desonera uma parte da BR 285, responsável por inúmeros acidentes nos últimos meses. “Entre outros motivos, este é o que na visão da entidade mais justifica o pleito, já que o tráfego intenso na BR 285, em todos os horários, sendo uma rodovia não duplicada, tem ceifado inúmeras vidas. É uma causa que a ACIC apoia e quer levar adiante, juntamente com o Corede Produção ou quaisquer sejam os atores do movimento daqui para frente”, ressalta.

O próximo passo do movimento é uma audiência pública cuja data será anunciada nos próximos dias, a fim de explicitar a necessidade de continuação do processo, até que a pavimentação da BR 153 seja feita. Após a audiência, uma comissão será formada para ir a Brasília e se reunir com a bancada gaúcha no Congresso Nacional e em seguida, com o Ministro dos Transportes, como forma de levar o movimento adiante. 

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