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Na tarde desta terça-feira, 01, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC) Jocélio Cunha esteve reunido com o Procurador da República, Ricardo Gralha Massia, no Ministério Público Federal (MPF) de Passo Fundo, para tratar sobre a reativação do posto de Polícia Rodoviária Federal (PRF) no trecho entre Carazinho e Passo Fundo. Também participaram da reunião, o presidente da subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Júlio Piva, o presidente do Conselho Pró-Segurança Pública (Consepro) Danilo Flores e o presidente da Câmara de Vereadores, Paulino de Moura.

Na ocasião, além do relato dos representantes das entidades de Carazinho sobre a situação existente em razão da desativação do Posto da PRF, também foi entregue ao procurador, uma cópia do oficio enviado no último dia 18 de agosto, ao Superintendente da Polícia Rodoviária Federal do RS, solicitando em caráter de urgência, a reativação do referido posto no município. O documento foi assinado pelas entidades de classe de Carazinho, pelo Legislativo, pelo Executivo e pela ACISA de Passo Fundo.

Conforme o presidente da ACIC, o pleito se justifica em função do grande número de ocorrências geradas em função de o posto estar desativado e sem iluminação. "A falta de policiamento gera muita insegurança, tanto no local, já que várias ocorrências criminosas foram registradas ali desde a desativação do posto, como também nas cidades circunvizinhas, uma vez que os meliantes ao cometerem crimes, transitam livremente no trecho. É isto que tem ocorrido em Carazinho, com o registro de várias ocorrências como sequestro-relâmpago e assalto à mão armada”, explica.

Massia informou que o MPF já havia tomado ciência da situação e que procedeu na abertura de um expediente próprio, notificando a Polícia Rodoviária Federal para que se pronunciasse a respeito. “Ainda não recebemos uma resposta oficial, mas provavelmente ela será muito semelhante à que vocês receberam. Há falta de efetivo e estão aguardando as nomeações dos concursos feitos para  ver se será possível reativar o posto. No nosso entendimento, o ideal é que ele funcione, com um número efetivo de servidores. Vamos batalhar por isso porque é a melhor solução para a comunidade. Caso isso não aconteça, teremos de solicitar ao DNIT a destruição do prédio, eliminando a barreira ali criada e que favorece a criminalidade”, afirma.

O procurador disse também, que em breve será criada uma agenda com a superintendência da PRF de Porto Alegre, a fim de tratar da questão e que a presença das entidades de classe será importante para reforçar o pleito. Outra ideia levantada durante a reunião é de que, até a situação ser resolvida, sejam tomados procedimentos paliativos, porém importantes, como a abertura da pista no local, que era dividida em função da praça de pedágio que ali funcionava, a retomada da iluminação da área e a presença sempre que possível, de viaturas da PRF no local, dificultando os intentos criminosos.

Para Cunha, a reunião foi extremamente importante a fim de sensibilizar e buscar a parceria do MPF nesta questão. “Acredito que a reunião foi bastante proveitosa, eis que conseguimos, pela representação das entidades e da Câmara de Vereadores, demonstrar ao procurador a grave situação que a comunidade está passando em decorrência do fechamento do Posto da PRF em nosso município. A situação está insustentável, precisamos também do apoio da instituição para reverter o mais rapidamente possível este quadro”, destaca o presidente da ACIC.  

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