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Nesta quarta-feira, 16, a Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC) esteve reunida com as entidades de classe no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) antigo pedágio, no sentido Passo Fundo, para tratar sobre a funcionalidade do local. Durante a reunião, que contou também com a presença do Procurador da República do Ministério Público Federal (MPF) de Passo Fundo, Ricardo Gralha Massia, o chefe da PRF de Sarandi, Fabrício Ziani apresentou as necessidades de infraestrutura do posto, para que possa funcionar de maneira mais efetiva.

Além dos presidentes ou representantes do Sindilojas, Sindicato Rural, OAB subseção local e Sindicar, participaram da reunião o presidente do Conselho Pró-Segurança Pública (Consepro) Danilo Flores, o presidente da Câmara de Vereadores, Paulino de Moura, o vereador Erlei Vieira e representantes do Grupo de Socorristas Voluntários de Carazinho (GSV). Estes últimos também pleiteiam a possibilidade de utilizar parte da estrutura do local como base de operações, o que já acontece aos finais de semana, de maneira informal.

Ziani explicou que, embora as notícias divulgadas na imprensa deem conta de que o posto está desativado, o que acontece na verdade é a falta de efetivo 24 horas no local. “O que está desativado é o pedágio que existia ali. O posto da PRF funciona, ainda que não em sua totalidade operacional. Pela manhã e no final da tarde temos policiais no local e também há ronda diária do patrulhamento rodoviário. Para a região de Sarandi, que é a sede a qual pertence Carazinho, tínhamos 42 policiais. Com as aposentadorias hoje temos 38. O problema maior é a falta de efetivo”, destaca.

O presidente da ACIC, Jocélio Cunha disse que a importância da reunião é mostrar tanto à PRF quanto ao MPF, o interesse que a comunidade de Carazinho e região tem em que o posto volte a funcionar de maneira integral. “Nosso empenho é para que o posto seja eficaz no combate à criminalidade, no sentido de que hoje o criminoso pode transitar livremente no trecho, pela falta de policiamento efetivo. Ou então, que o local seja destruído e deixe de ser um obstáculo ao fluxo de trânsito”, afirma.

Massia concorda com a posição da ACIC e com o pleito que é das entidades e também da comunidade regional e foi taxativo ao especificar que o posto deve atuar de maneira eficaz ou ser derrubado. “A adequada prestação de serviços no trecho passa pela necessidade da presença do policial rodoviário no posto. Por isso, apesar de entendermos que o problema maior é a falta de efetivo, oficiamos a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal de Porto Alegre, para que informe de que maneira vai efetivar a funcionalidade do local, ou então que seja definitivamente desativado, pois de outra forma a estrutura representa mais risco do que segurança”, destaca.

Ziani informou que no próximo ano existe a possibilidade de a região receber mais seis policiais rodoviários, o que poderia colaborar para a maior funcionalidade do posto. Porém, já a partir da próxima semana, algumas medidas serão tomadas para que a segurança no local aumente, pelo menos até que uma solução definitiva seja a encontrada. “Vamos reforçar a identidade visual da PRF no posto, veremos a possibilidade de liberar ao menos duas pistas de suas cancelas, vamos continuar mantendo o local iluminado e contamos com a comunidade para apoiar as medidas necessárias. Uma delas é a instalação de videomonitoramento no local, para aumentar a segurança orgânica do efetivo”, elenca.

Conforme Cunha, o próximo passo para dar andamento à questão é a criação de uma agenda com a Superintendência da PRF, em Porto Alegre, para que seja apresentado o pleito tratado durante a reunião. “Somos parceiros da PRF para as melhorias necessárias, mas precisamos apresentar uma resposta mais eficaz à comunidade. A presença do Procurador Massia é fundamental porque reforça a importância da nossa solicitação. Por isso já contamos com a presença dele na agenda que será criada em Porto Alegre”, frisa.

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