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Na tarde desta terça-feira, 06, as entidades de classe do município estiveram reunidas na sede da ACIC/CDL para tratar sobre a questão dos trevos de acesso a Carazinho na BR 285. A reunião contou com a presença do presidente da Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC) Jocélio Cunha, do presidente do Sindicar, Moisés Santos, do presidente do Sindilojas, Erselino Zottis, do presidente do Sindicato Rural de Carazinho, Leomar Tombini, do secretário de Planejamento do município, Roberto Klein, além dos representantes da CDL, da OAB/RS e da empresa Bortolamedi, responsável pela elaboração dos projetos, além de vários empresários de Carazinho.

Na semana passada, a equipe de engenheiros da empresa Bortolamedi protocolou junto ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), um projeto já com todas as adequações necessárias sobre a construção dos dois trevos de acesso a Carazinho junto à BR 285, tanto o que fica próximo à Ulbra, quanto o que fica próximo à empresa Semeato. Conforme o responsável jurídico do Sindicar, Leonardo Diehl existe a necessidade de ampliação das estruturas de acesso, para a liberação de novas empresas que desejem se instalar próximo aos trevos e também em função da segurança de quem transita em ambos os locais.

Os custos dos projetos elaborados pela empresa Bortolamedi Engenharia foram suportados por algumas empresas mais próximas aos dois locais onde devem ser edificados os trevos, sob a coordenação financeira do Sindicar. Diehl informou que o projeto está em vias de aprovação final junto ao DNIT, o que deve ocorrer em no máximo sessenta dias, porém, para que se concretize é necessário que seja assinado um contrato com o Departamento. "E após a assinatura desse contrato, a obra precisa obrigatoriamente ser concluída dentro de um ano", explica.

Para o presidente da ACIC, Jocélio Cunha, a negociação está avançada, no sentido de que as empresas e as entidades já fizeram sua parte, cumprindo com sua missão até então. "A responsabilidade pela construção desses trevos é do DNIT, sem dúvida, até pela jurisdição da área. Mas precisa haver articulação política, que tem que ser feita pelo poder público municipal através da Câmara de Vereadores e da Prefeitura, junto aos nossos deputados federais em Brasília. As entidades se comprometem em participar, em reivindicar, mas financeiramente é um custo que não cabe mais aos empresários", destaca.

O secretário de Planejamento do município, Roberto Klein, disse que o município irá fazer esta articulação, buscando os valores necessários através de emenda parlamentar, junto aos deputados federais Ronaldo de Oliveira (PTB) e Márcio Biolchi (PMDB) que são de Carazinho, para a execução do projeto. "Após a aprovação do projeto, sugiro que seja feita a doação do mesmo ao município, para que burocraticamente ele seja viabilizado mais rapidamente", diz.

Leomar Tombini, que é presidente do Sindicato Rural de Carazinho, se colocou à disposição para também ajudar neste pleito. “Vamos conversar com os demais deputados federais ligados à entidade para que também articulem em Brasília a construção destes trevos através do DNIT, pela importância que têm para o desenvolvimento de Carazinho” afirma.

Moisés Santos, que é presidente do Sindicar disse que o pleito é importante principalmente pela questão do desenvolvimento local. "Existe uma área bem significativa para a instalação de empresas no entorno dos trevos, mas a falta deles entrava isso. Por isso chegamos num ponto crucial para essa construção", declara.

Ficou definido durante a reunião, que a responsabilidade pela articulação política na busca de recursos para a construção dos trevos será do poder Executivo de Carazinho, em parceria com a Câmara de Vereadores e as entidades de classe do município. 

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