REUNIÃO -ALMOÇO DA ACIC DISCUTE RESPOSTAS DA CARTA ABERTA AOS VEREADORES
23/11/2015
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Nesta segunda-feira, 23, durante a reunião-almoço da Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC) foi discutida a repercussão das respostas da Carta Aberta da sociedade civil organizada para os vereadores carazinhenses. A principal reivindicação da carta era a diminuição de gastos dos legisladores e, conforme os organizadores do movimento, não existe por parte dos mesmos, uma proposta concreta para que isso aconteça.
A Carta Aberta foi entregue aos 13 vereadores no dia 27 de outubro e a resposta foi protocolada cerca de duas semanas depois junto à organização do movimento, em duas cartas: uma redigida pelos vereadores Daniel Weber, Estevão De Loreno, Fernando Sant’anna de Moraes, Márcio Hoppen e Otto Gerhardt e outra pelos vereadores Paulino de Moura, Eduardo Assis, Orion Albuquerque, Rudinei Brombilla, Gian Pedroso, Anselmo Britzke, Alaor Tomaz e Erlei Vieira. Ambos os grupos concordaram com a sugestão de reduzir os gastos da Câmara de 4,3% para em torno de 2,0% do orçamento municipal, porém, não houve continuidade da questão ou apresentação de um projeto para concretizar a proposta.
Para Cassiano Vailatti, que é vice-presidente Comercial da ACIC e faz parte do movimento que redigiu a Carta Aberta, o que falta por parte dos vereadores é uma contraproposta sobre a redução de custos. "Se os vereadores não vão apresentar uma proposta concreta que atenda às demandas elencadas na carta, então que apresentem uma contraproposta que de alguma forma corte gastos. O que acontece é que eles assinaram um documento concordando com a redução de gastos, então, estamos esperando isso acontecer", opina.
Hélio Bullau, que é diretor de Empreendedorismo da ACIC e já foi secretário de Planejamento e Urbanismo do município acredita que reduzir gastos da Câmara de Vereadores significaria um auxílio ao desenvolvimento da cidade. "A redução de 2,0% nos gastos da Câmara acarretaria o aumento de 50% na capacidade de investimento do município. É o que Carazinho mais precisa para crescer", destaca.
O presidente da ACIC, Jocélio Cunha disse que a entidade é apoiadora do movimento e que sustenta a posição de que deve haver uma redução dos custos nas atividades da Câmara. "Entendemos que existem questões políticas atreladas ao posicionamento de cada vereador, mas apoiamos o movimento que deseja uma Câmara mais ativa e assertiva, com uso mais responsável do dinheiro público", ressalta.
A organização do movimento que partiu da sociedade civil continua discutindo as possibilidades de mobilização. Nos próximos dias deve acontecer uma reunião para dar continuidade à questão, que pode resultar em um abaixo-assinado ou em uma passeata, envolvendo também a comunidade carazinhense.
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