Notícias Geral

Nesta segunda-feira, 22, a Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC) realizou sua Assembleia Geral Ordinária, com a participação dos associados da entidade, quando o atual presidente, Jocélio Cunha foi reeleito para a gestão 2016-2018. Cumprindo agenda em Carazinho, o Ministro Ronaldo Nogueira participou do evento, juntamente com o presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro, Roberto Jefferson.

Durante os trabalhos referentes à Assembleia, que foi presidida pelo advogado César Souza, secretariada pelo advogado Leandro Feldmann e acompanhada pelo presidente em exercício do Conselho Deliberativo, Adroaldo De Carli e pelo presidente da ACIC, Jocélio Cunha, foram votados os pareceres do Conselho Fiscal e Conselho Deliberativo. Aprovados nos conselhos, os pareceres foram aprovados também na Assembleia Geral.

Conforme edital publicado anteriormente à Assembleia, de acordo com os Estatutos da entidade, também foi realizada a eleição da diretoria executiva para a gestão 2016-2018. A única chapa que se apresentou para a eleição foi, portanto, eleita, com os seguintes membros, além do presidente: Cassiano Vailatti (vice-presidente Comercial), Luiz Roberto Barp (vice-presidente Industrial), César Souza (vice-presidente de Serviços), Antônio Augusto Bocorny (vice-presidente de Agronegócios) e Adilson Franck (diretor Financeiro).

Cunha agradeceu o apoio da diretoria executiva na execução das atividades inerentes à entidade, bem como aos diretores convidados e aos membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal da ACIC. “É gratificante realizar um trabalho que conta com o apoio de pessoas tão qualificadas e que se disponibilizam de maneira tão abnegada. Da mesma forma é uma honra estar hoje reassumindo a entidade, para mais uma gestão, na ilustre presença do nosso Ministro do Trabalho, que é carazinhense e que muito nos orgulha por sua atuação em Brasília”, destaca.

Relações de trabalho em foco

Na palestra ocorrida após a Assembleia Geral, o Ministro Ronaldo Nogueira falou sobre a necessidade de segurança jurídica nas relações de trabalho. "Algumas antigas lutas de classe já não cabem mais. Foram importantes naquele momento, mas hoje, no século XXI, as lutas são outras. É preciso garantir segurança jurídica aos trabalhadores e aos empregadores e estamos trabalhando neste sentido", afirma.

O Ministro também citou algumas mudanças referentes às relações de trabalho, que estão sendo estudadas pela pasta. "Os sindicatos precisam representar com integridade os trabalhadores de sua categoria, caso contrário, não têm razão de existir. Também precisamos legitimar os acordos coletivos, fazer valer a negociação coletiva, nos aspectos que dizem respeito a ela. Quem tem de ser enfrentado não é o trabalhador, mas quem ganha dinheiro nas costas do trabalhador", pontua.

Sobre a questão da terceirização, o Ministro disse que prefere o termo "serviço especializado". "Temos que nos livrar das amarras que impedem a remuneração do trabalho especializado. Após as mudanças implantadas vamos atualizar a CLT e criar o código do trabalho. Não vou trair o trabalhador e nem envergonhar meus conterrâneos carazinhenses", declara.

Em sua manifestação, Roberto Jefferson reiterou as colocações do Ministro e disse que elas partem de estudos e de um trabalho apurado realizado pela pasta. O ex-deputado também relatou que quando da assunção de Ronaldo Nogueira ao Ministério do Trabalho, ele foi escolhido por unanimidade pela cúpula do PTB, tendo sido aceito inclusive, pelos que poderiam ser oponentes da disputa.

Fotos do Post