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Na manhã desta quinta-feira, 02, o delegado da 4ª região penitenciária da Susepe/RS, Rosalvaro Portella esteve reunido com o prefeito Milton Schmitz e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC) e membro do Conselho da Comunidade de Carazinho Jocélio Cunha, para tratar da construção de um novo presídio regional na cidade. A reunião aconteceu no Gabinete e participaram ainda, os administradores do Presídio Estadual de Carazinho (Pecar).

Portella solicitou a reunião para averiguar junto ao Executivo, qual é o anseio do poder público e da comunidade local a respeito de uma nova casa prisional. Segundo o delegado, o Secretário Estadual da Segurança Pública Cezar Schirmer, em uma reunião no mês passado acenou com a possibilidade de liberar recursos para a construção de um novo presídio.

Cunha explicou ao delegado, que a construção de um novo espaço é fundamental para a segurança local e regional. “A comunidade espera um novo local, diferente deste onde hoje funciona o Pecar. Um local mais afastado, distante do centro e com capacidade de ampliação substancial do número de vagas. Não há mais como fazer reformas no presídio, pois é um investimento sem retorno, devido à precariedade da estrutura prisional”, relata o presidente da ACIC.

Conforme Portella, a intenção inicial do Governo seria de não extinguir vagas e sim, criar novas, a partir da construção de um novo prédio em outro local apenas para apenados condenados. “A ideia seria manter a atual estrutura para abrigar detentos que ainda não receberam condenação definitiva”, explica.

Sobre essa possibilidade, o prefeito foi taxativo. “Não queremos que o atual presídio continue funcionando após a construção de um novo. Vamos estudar a possibilidade da criação de mais vagas, de uma parceria público-privada e de uma contrapartida do nosso governo, mas somos contrários à manutenção da atual casa prisional”, afirma Schmitz.

O prefeito solicitou ao delegado da Susepe um projeto arquitetônico para o novo presídio, para que, à semelhança do que aconteceu em outras cidades, seja feito um orçamento e estudadas diversas possibilidades para auxiliar o Governo na construção da casa prisional. De acordo com Portella, as exigências básicas do Governo são uma área com fácil acessibilidade para os familiares dos apenados e infraestrutura de água, energia e tratamento de esgoto.

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